Dá um passeio pelo prado,
Recolhe um pouco de terra bem fresca,
Ar puro e folhas de carvalho.
Procura penas de uma ave livre,
Poeira largada por animais a correr e um pouco do arco íris,
Mistura todos os ingredientes num ninho de andorinha,
Deixa marinar com um pouco de fantasia.
Quando estiver com cor de ovelha,
Junta uma medida de fervor e duas de ilusão,
Uma pepita de ouro dos duendes,
Um saco cheio de esperança e uma pitada de superstição.
Deixa sair o medo e entrar o vento,
Envolve num pouco de cinza esquecida pelo tempo,
e coze lentamente no forno das cores.
Liberta tudo no riacho mais próximo,
Liberta os animais que tens no estábulo,
Abre as portas do teu coração à imaginação,
E assim terás, COR DE BURRO A FUGIR.
Este texto é da autoria da mãe de uma amiga, que gentilmente me cedeu... Achei delicioso pela simplicidade e fantasia que contém... Por me ter feito voar até ao tempo em que acreditava num mundo encantado não resisti a publicá-lo...
13 julho, 2007
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