Adeus...

Disseram-me agora que tenho de te dizer adeus... Não quero!...
Desde que me lembro que estiveste lá, desde que me lembro que fazes parte da minha vida...
Foste mais que um amigo... Foste quem sempre me ouviu, quem sempre ficou feliz por me ver, quem nunca ficou chateado por tantas vezes te ter negligenciado, ignorado e deixado para ultimo plano. E agora partiste...
Vou sentir a tua falta, sentir saudades de todas as vezes que brincamos juntos, passeamos, corremos ao ar livre como se nada mais importasse além de chegar ao fim antes do outro... Ganhavas sempre claro, estavas em vantagem... Eram 4 patas contra 2 pernas...
Vou sentir falta das longas conversas que mantive contigo, somente interrompidas quando me lambias as mãos ou mordiscavas os dedos e quando olhavas para mim, com os teus olhos ternos como se pudesses perceber tudo o que te contava...
Foste desde sempre o meu confidente, quem soube e guardou todos os meus segredos...
Agora partiste... Não quero acreditar...
Espero... Espero que o telefone toque e alguém me diga que é mentira, que não acontecceu, que foi uma brincadeira cruel... Sei que não, mas espero!
O telefone não toca e a dor que sinto não passa.
Morreste e contigo morreu uma parte de mim...
Mas vais continuar vivo, quando te recordar, quando passar pelos sitios onde corremos, quando vir os teus brinquedos e quando no silencio da noite te continuar a contar os meus segredos...
Antes de te deixar partir (não quero!) quis só dizer-te obrigado... Obrigado por todos estes anos de companhia, felicidade e amor incondicional...
Vou sentir a tua falta...